9 de novembro de 2009

Sob a ótica do marketing


Há alguns textos atrás, dei minha opinião sobre a situação dos novatos no enduro. Para aqueles que trabalham com marketing estes seriam os clientes que consomem seu produto de vez em quando, naquelas situações esporádicas nas quais ele vai à loja ao lado de casa e se depara com a mercadoria lá. O objetivo do marketing para esses clientes é fidelizá-los, fazê-los passar a heavy-users e a desenvolver uma relação com sua marca. Como disse anteriormente, acredito que esta preocupação exista (não tão bem estruturada assim), de modo que a discussão deve se dar em relação à efetividade das estratégias de fidelização que estão sendo adotadas.

É nas etapas anteriores a esta, no entanto, que o enduro precisa desenvolver-se. Faltam ações para que enduristas em potencial (todos aqueles que reúnem as condições necessárias para fazer uma prova de 20kms) tomem conhecimento da existência do esporte, se interessem e decidam experimentar o enduro. Quando se tem um público relativamente grande e facilmente diferenciável (proprietários de cavalos de qualquer raça próximos ao local da prova a se realizar), um produto bom e barato (uma tarde montando a cavalo com a família) e um ambiente no qual é fácil promover um evento (como as cidades do interior), esforços para prospectar novos enduristas podem valer a pena.