1 de setembro de 2008

Quase

Às vezes a gente quase ganha. E assim foi Compiègne pra mim. No primeiro anel cheguei em 11º e fui o primeiro a entrar no vet. No segundo anel, fui o sétimo a chegar e o primeiro a entrar. No terceiro anel a história se repetiu: cheguei no bolo da frente e entrei em primeiro lugar no vet-check. Largaria em primeiro para o último anel, com o cavalo inteiro e cheio vontade de andar, mas aí ele mancou.

Mancou, aparentemente, graças a um corte relativamente profundo no bulbo da mão esquerda, resultado da alta velocidade e curvas rápidas no barro no qual virou a trilha depois de tantas horas de chuva. Na verdade, pouco importa o motivo da eliminação. O que importa é a mensagem que ficou depois do balde de água gelada que te leva de “Campeão do Mundo” a “Nada” (ou pior, a “Quase-Alguma-Coisa”): O Brasil tem tudo pra ganhar de qualquer um, só precisa tentar.