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25 de agosto de 2009

Les vraies sportifs

Largada de um campeonato mundial. Cavalos e cavaleiros nervosos. É cada um por si, cada cavaleiro procurando o local onde seu cavalo fica mais confortável. Os demais só atrapalham. De repente, alguém cai e o cavalo segue com os outros, sem o cavaleiro.

Foi isso que aconteceu comigo em Compiègne, e eu imaginei que minha prova tinha acabado, além de temer seriamente pela saúde do meu cavalo. Um cavaleiro no chão é um incapaz: é menor e mais lento do que o cavalo, que nunca vai respeitar qualquer ordem do tipo “Volte Aqui!”.

Felizmente, todos os meus concorrentes, sem exceção, pararam e colocaram ao passo até que eu chegasse a meu cavalo e montasse de novo. Foi a verdadeira atitude de espírito esportivo, daquelas que fazem do enduro um esporte especial e diferente dos demais. Muito obrigado a todos os cavaleiros da prova de 8 anos de Compiègne!

1 de setembro de 2008

Quase

Às vezes a gente quase ganha. E assim foi Compiègne pra mim. No primeiro anel cheguei em 11º e fui o primeiro a entrar no vet. No segundo anel, fui o sétimo a chegar e o primeiro a entrar. No terceiro anel a história se repetiu: cheguei no bolo da frente e entrei em primeiro lugar no vet-check. Largaria em primeiro para o último anel, com o cavalo inteiro e cheio vontade de andar, mas aí ele mancou.

Mancou, aparentemente, graças a um corte relativamente profundo no bulbo da mão esquerda, resultado da alta velocidade e curvas rápidas no barro no qual virou a trilha depois de tantas horas de chuva. Na verdade, pouco importa o motivo da eliminação. O que importa é a mensagem que ficou depois do balde de água gelada que te leva de “Campeão do Mundo” a “Nada” (ou pior, a “Quase-Alguma-Coisa”): O Brasil tem tudo pra ganhar de qualquer um, só precisa tentar.