14 de março de 2011

5 meses depois


Originou-se do último texto uma discussão sobre a atenção dada pela CBH ao enduro, sendo que grande parte das opiniões considerava que nossa confederação virava as costas ao esporte. Desde então, no entanto, três eventos evidenciam o contrário e é nosso dever comentar e reconhecer o investimento e confiança em nós depositados.

O primeiro deles foi o apoio financeiro, grande parte através de lei do incentivo ao esporte, dado à equipe brasileira no WEG que teve os custos da viagem dos cavalos pagos e até uma pequena premiação financeira para os cavaleiros. Em seguida anunciou-se a criação do Campeonato Brasileiro de Equipes e da Copa dos Estados, ambos com premiação em dinheiro e objetivando incrementar o Campeonato Brasileiro e promover as provas do segundo semestre, respectivamente.

O terceiro, mais notável e mais importante ponto foi a contratação do ex-técnico francês Jean Louis Leclerc, que além de tornar a seleção algo 100% esportivo (conquista que só é possível para alguém de fora, que não tem nenhum tipo de envolvimento com nenhum cavaleiro), trará grande know-how para nós, beneficiando a todos e não somente àqueles que forem selecionados. Imagino que qualquer equipe nacional gostaria de contar com Leclerc como selecionador (oficialmente a Alemanha o havia convidado), o que dá uma idéia do tamanho e da dificuldade do feito da CBH.

Como tudo na vida, podemos esperar e cobrar melhoras, torcendo para que este apoio cresça ano a ano e abranja outras áreas como fomento, estruturação do esporte, organização de provas, etc, mas hoje não podemos mais falar que a CBH não se importa com o enduro.

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